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Foto: Eduardo Ramos (Diário)
Cardápio do Restaurante Popular varia durante a semana
A partir desta segunda-feira, outra empresa passa a ser responsável pelo funcionamento do Restaurante Popular de Santa Maria. Mas, na prática, nada muda no serviço ofertado à população. A nova empresa, que atende pela razão social Ana Amelia de Freitas Saccol, é de propriedade da esposa do proprietário da empresa que prestou o serviço por contrato emergencial no último ano, a Alexandre Paz Cardoso - ME. Todos os 11 funcionários que trabalham no local foram recontratados pela nova empresa, definida por meio de licitação com outras seis interessadas no mês de março. A ordem de serviço foi assinada na manhã desta segunda-feira nas dependências do Restaurante.
Empresa de Santa Maria vence licitação e vai assumir Restaurante Popular
- Estamos começando hoje. Mas como todos falavam que gostavam da comida, contratamos toda a equipe que já estava aqui para mantermos o mesmo padrão, exatamente da mesma forma que estava acontecendo no contrato emergencial - disse Ana Amelia de Freitas Saccol.
O cardápio no primeiro dia foi carne moída, massa com milho e tempero verde, arroz e feijão e salada. Segue o sistema de retirada de marmitas, por tempo indeterminado. O valor que será pago por refeição pelos cidadãos não muda e segue em R$ 3. A contratação exige o fornecimento de até 575 refeições diárias, das 11h30min às 13h30min, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. Conforme a proposta da empresa, a prefeitura vai custear R$ 6,74 para cada refeição servida. O valor total da refeição, somado o valor pago pelo cidadão mais o subsídio da prefeitura é de R$ 9,74. O valor total do contrato é R$ 1,024 milhão por 12 meses, com a possibilidade de prorrogação por mais 60 meses.
- É uma empresa da mais alta qualidade, de Santa Maria. É uma geração de trabalho e renda que fica em Santa Maria - afirmou o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB).
O prefeito participou da assinatura da ordem de serviço junto do secretário João Chaves, da pasta de Desenvolvimento Social, e Rodrigo Menna Barreto, do Desenvolvimento Rural, e vereadores. Ele garantiu que o preço da refeição, de R$ 3, permanece pelo menos até o fim do ano.
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Foto: Eduardo Ramos (Diário)
Modelo de marmitas segue mantido no Restaurante Popular
O Restaurante Popular operava sob contrato emergencial desde março do ano passado, quando foi rompido o contrato com a empresa Serv Sul, que prestava o serviço desde a reabertura do espaço, em dezembro de 2019. O contrato emergencial foi rescindido agora para que a empresa licitada pudesse assumir. O Restaurante Popular não chegou a ser fechado durante o processo.
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A estrutura fica ao lado da prefeitura, na Rua Doutor Pantaleão. O pensionista José Carlos Azevedo, de 60 anos, é um dos que usa o serviço diariamente.
- É ótimo. Onde que a gente vai almoçar por R$ 3 na cidade? E fazer em casa também não vale a pena. Só o botijão de gás é mais de R$ 100 - disse Azevedo.
A situação é a mesma da aposentada Heloísa Oliveira, de 67 anos. O baixo custo da alimentação ajuda nas contas de casa. Ela passou a buscar a marmita no restaurante após a morte do marido.
- Sozinha, pra fazer a comida fica difícil, fora o desperdício. Aqui, pego uma marmita e como no almoço e na janta. Ajuda muito, estou esperando minha pensão há sete meses - relata.